TREINAMENTO DOS PACIENTES COM FIBRILAÇÃO ATRIAL EM UM SERVIÇO UNIVERSITÁRIO DE REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR NO RIO GRANDE DO SUL: DESAFIO.
Autor(es): Thaís Hunoff Ribeiro , Allan Cassio Baroni, Carolina Dalla Santa Dal Moro, Eduardo Pflug Comparsi, Laura Lopes, Maria Theodora Sirtoli Marcondes, Pietro Maschio Lorenzi, Samantha Lia Ziotti Bohn Gonçalves Soares.,
Orientador: Olga Sergueevna Tairova
Quantidade de visulizações: 1252
Pacientes com Fibrilação Atrial (FA) geralmente queixam-se de fadiga e redução de tolerância aos exercícios físicos. Ao mesmo tempo, é sugerido que o treinamento físico aeróbico para esses pacientes é benéfico e melhora a qualidade de vida. Sendo assim, a pesquisa tem como objetivo demonstrar a capacidade de treinamento dos pacientes com FA em um serviço universitário de reabilitação cardiovascular no Rio Grande do Sul. Se trata de um estudo retrospectivo realizado em um serviço de Reabilitação Cardiovascular do Instituto de Medicina do Esporte em uma Universidade do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados a partir da análise de prontuários e testes cardiopulmonares dos pacientes identificados com FA que foram selecionados para treinar no serviço. Logo, 22 pacientes com FA foram incluídos no estudo. 12 (54,5%) eram do sexo masculino e 10 (45,5%) eram do sexo feminino. A média de idade dos mesmo foi de 68,7 anos e a média do índice de massa corporal foi de 30. A média do pico de VO2 nos testes cardiopulmonares foi 15,15. A média do Pulso do oxigênio encontrada foi 12,24. Em relação aos limiares do treino, a média de tempo para atingir o primeiro limiar (L1) foi de 02 minutos e 55 segundos, com frequência cardíaca (FC) média de 111,6 batimentos por minuto (bpm), inclinação média da esteira de 3,26% e velocidade média de 3 km/h. Já em relação ao segundo limiar (L2), a média de tempo para atingi-lo foi de 03 minutos e 44 segundos, com FC média de 120,4 bpm, inclinação média da esteira de 4,50% e velocidade média de 3,3 km/h. Sendo que, desses pacientes, 04 (18,8%) tiveram L1 não determinado e 06 (27,2%) tiveram L2 não determinado. Dessa forma, o treinamento físico é um desafio para pacientes com FA, devido à capacidade funcional limitada. Ainda assim, eles demonstraram aptidão para os treinos e participaram ativamente do serviço de reabilitação cardiovascular.
Palavras-chave: Fibrilação Atrial , Reabilitação Cardiovascular, Desafio