DESABRIGADOS CLIMÁTICOS: ANÁLISE DAS ENCHENTES NO RS E SUAS PRINCIPAIS CAUSAS

Autor(es): Milton Brinck Pereira Júnior , Camylli Vitoria Lazzaron, Emerson Tunes Pereira, Rafaela Kelly Menoncin,
Orientador: Jéssica Garcia da Silva Maciel
Quantidade de visulizações: 158

DESABRIGADOS CLIMÁTICOS: ANÁLISE DAS ENCHENTES NO RS E SUAS PRINCIPAIS CAUSAS
Diante da necessidade de medidas para a proteção do meio ambiente e resposta às mudanças climáticas e seus impactos, torna-se essencial adotar medidas necessárias para o reforço da proteção climática nos dias que se sucedem, quanto à mitigação, adaptação e reparação de danos às vítimas, a fim de salvaguardar a presente e as futuras gerações de novos desastres ambientais e climáticos. Nesse contexto, pretende-se verificar em que extensão o governo está se preparando para as mudanças climáticas no Rio Grande do Sul e como deve se preparar para futuras catástrofes que afetem milhares de vidas. Roberto Reis (2024) enfatiza que, embora as enchentes sejam fenômenos naturais, a responsabilidade pelas tragédias recai sobre os gestores estaduais e municipais. Porto Alegre, situada em uma área de várzea, é propensa a inundações. É crucial evitar a construção em áreas alagadiças. Os objetivos específicos incluem analisar como a crise climática torna solos desprotegidos mais vulneráveis a eventos extremos. Eduardo Vélez (2023) destaca que a região do Guaíba, composta por nove bacias hidrográficas, foi severamente afetada devido à perda de 1,3 milhões de hectares de vegetação nativa entre 1985 e 2022, resultado de atividades agrícolas, mineração, silvicultura e urbanização. Enquanto hipótese, propõe-se que capacidade do governo do Rio Grande do Sul em se preparar adequadamente para as mudanças climáticas e responder eficientemente a catástrofes que afetam milhares de vidas está diretamente relacionada à implementação de políticas integradas de adaptação climática e gestão de riscos. A eficácia dessas políticas será determinante na redução da vulnerabilidade da população e na mitigação dos impactos socioeconômicos das catástrofes. Utilizando o método de pesquisa hipotético-dedutivo, a investigação será baseada em técnicas de pesquisa exploratória, análise documental e estudo de caso. Conclui-se que as políticas de planejamento urbano e econômico, especialmente em Porto Alegre, são desorganizadas. A privatização e o desenvolvimento de grandes edifícios na região central resultaram no descuido dos sistemas de prevenção contra enchentes, agravando os problemas de inundação e afetando muitas famílias, que agora enfrentam condições precárias em abrigos temporários.

Palavras-chave: Mudanças Climáticas, Desabrigados Climáticos, Enchentes no RS