INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E EDUCAÇÃO: IMPLICAÇÕES DO EIXO “PENSAMENTO COMPUTACIONAL” NO ENSINO DE LÍNGUA (MATERNA E ESTRANGEIRA) NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Autor(es): Manuela Teles da Roza
Orientador: Carina Maria Melchiors Niederauer
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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E EDUCAÇÃO: PENSAMENTO COMPUTACIONAL E ENSINO DE LÍNGUA
A presente pesquisa tem como foco a análise da aplicabilidade do eixo “pensamento computacional”, proposto pelo “Referencial Curricular Inteligência Artificial no Ensino Médio (2022),” no ensino de língua materna ou estrangeira. O documento é fruto do projeto “Capacitação em IA para o desenvolvimento do Pensamento Computacional nas Escolas Públicas do RS,” desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em parceria com o Instituto Federal Farroupilha e em diálogo com a Secretaria de Educação do estado do Rio Grande do Sul.  O Referencial, ao explicitar as competências necessárias à compreensão inicial da Inteligência Artificial (IA), elenca, também, as habilidades de orientação e produção de objetos de aprendizagem relacionados à IA, esquematizados nos três anos do Ensino Médio. Considerando a integração da IA ao ensino da Computação Básica no Brasil, esta pesquisa objetiva refletir sobre as potencialidades do eixo “pensamento computacional” no ensino de língua na Educação Básica no Brasil. A natureza da pesquisa é qualitativa e bibliográfica, ou seja, implica o uso da literatura para proporcionar soluções práticas às problemáticas investigadas. Quanto ao método, são propostos três momentos de pesquisa, sendo eles: 1) seleção do referencial teórico; 2) análise do referencial teórico; 3) proposta de possíveis soluções para resolução das problemáticas relatadas (com base na bibliografia estudada). Esta pesquisa, pelo fato de estar em estágio inicial de execução, espera atingir os seguintes resultados: 1) apesar da relevância do ensino do eixo “pensamento computacional,” é possível que sejam encontradas barreiras (estruturais, organizacionais e de recursos) que dificultem, em alguma medida, sua aplicação em sala de aula; 2) o ensino de língua (materna e estrangeira) é conduzido, majoritariamente, pelo viés da gramática normativa, apresentando-se pouco aplicável às situações-problema da vida cotidiana. Por essa razão, as potencialidades do eixo “pensamento computacional” no ensino de língua também tendem a ser pouco exploradas, não concretizando, plenamente, o seu papel formativo; 3) as propostas didáticas fornecidas pelo documento “Referencial Curricular Inteligência Artificial no Ensino Médio (2022),” pelo fato de não serem planejadas, especificamente, para as aulas de língua, deverão sofrer alterações (metodológicas e conceituais) que garantam a execução de suas atividades nas disciplinas específicas da área da Linguagem.

Palavras-chave: Inteligência Artificial, Ensino de Língua, Pensamento Computacional