Diversos olhares para a narrativa de Charlotte Perkins Gilman: análise do conto “Água Antiga” (1911), sob o viés dos estudos de gênero

Autor(es): Brenda Padilha França
Orientador: Cristina Loff Knapp
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Diversos olhares para a narrativa de Charlotte Perkins Gilman
O presente trabalho tem como objetivo a análise do conto “Água Antiga”, de Charlotte Perkins Gilman, publicado  pela primeira vez na revista The Forerunner, sob o viés dos estudos de gênero. Dessa forma, pesquisamos sobre as tendências feministas nos Estados Unidos do séc XX, as quais se observam as inspirações e acontecimentos da época de publicação do conto. O principal objetivo de nossa pesquisa é apontar como é construída a  representação masculina na narrativa, a partir da personagem Pendexter, que era um homem abusivo e opressor; a configuração feminina na narrativa, pela personagem principal Ellen, e sua mãe, a senhora Osgood, o estereótipo de mulher submissa; e por fim o olhar da mitologia. A metodologia empregada é de caráter bibliográfico ancorada nos seguintes autores: Burkert (1900), Friedan (1971), Muraro (1971), Alves e Pitanguy (1985), Brandão (1986), Cane (1996), Bulfinch (2002), Grimal (2005), Perrot (2005), Bourdieu (2012), Saffioti (2012), O’Neill (2013), Argel (2019), Gilman (2019), Schaffer (2019) e Daflon e Sorj (2021).  Conclui-se, assim, que Gilman estava muito à frente de seu tempo, visto que suas obras adiantam muitas das causas feministas só defendidas anos mais tarde. Além disso, existem poucos estudos a respeito da contística de Gilman, por isso a relevância dessa pesquisa.

Palavras-chave: Gênero , Opressão , Charlotte Perkins Gilman