Preparação de estudantes autistas para o trabalho: estudo em cursos de graduação

Autor(es): Anna Carolina Couto Leal
Orientador: Fabiano Larentis
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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) traz desafios na comunicação, na interação social e na forma de agir, o que impacta a vida escolar e profissional das pessoas que têm esse diagnóstico. Mesmo com leis que garantem direitos e inclusão no Brasil, ainda é difícil para quem tem autismo conseguir e manter um emprego, principalmente por causa das barreiras sociais e na comunicação. Porém, muitos autistas têm habilidades específicas, como prestar atenção em detalhes e pensar de forma lógica, que podem ser muito úteis em certas profissões. Valorizar a neurodiversidade é entender que essas diferenças são parte natural do funcionamento do cérebro e merecem respeito. Promover a inclusão de pessoas com TEA no mercado de trabalho exige mais do que políticas públicas; é necessário um compromisso real com práticas educativas e sociais que favoreçam sua autonomia e participação profissional. Este trabalho visa analisar como uma instituição federal de ensino prepara estudantes adultos com TEA para o mercado de trabalho. A ideia é entender quais práticas pedagógicas e de apoio ajudam esses alunos a se desenvolver e se incluir profissionalmente. A fim de alcançar esse objetivo, será realizado através de um estudo de caso, com análise de documentos, entrevistas com gestores, professores e alunos, além de observação das ações dos Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNEs). Espera-se identificar a efetividade dos métodos para ensinar e apoiar esses estudantes, respeitando suas características e necessidades, e que ajudem na autonomia e na entrada no mercado de trabalho. Também será importante identificar os principais desafios que eles enfrentam e as adaptações que o ambiente escolar e profissional precisam apresentar. Este estudo quer contribuir com as práticas atreladas à preparação dos indivíduos com TEA ao mundo do trabalho, ampliando suas chances e qualidade de vida.

Palavras-chave: Autismo, Estudantes , Trabalho