CONCEPÇÕES E IDENTIDADES DOCENTES: AFEIÇÃO NA PESQUISA EM EDUCAÇÃO

Autor(es): Stéfani Pellenz
Orientador: Nilda Stecanela
Quantidade de visulizações: 154

Concepções e identidades docentes: afeição na pesquisa em educação
As reflexões aqui apresentadas integram o projeto matriz intitulado “Experiências formativas entrelaçadas: do cotidiano da Educação Superior ao cotidiano da Educação Básica”, financiado pelo CNPq e coordenado por Nilda Stecanela. O cenário de observação e o corpus empírico da pesquisa contemplam as narrativas produzidas pelos sujeitos em seus percursos formativos para a docência contemporânea, matriculados nos cursos de Segunda-Licenciatura, Formação Pedagógica e Licenciaturas da UCS. A análise das concepções expressas e dos ensaios construídos, viabiliza direcionamentos e experiências trazidas por esses estudantes, pautadas em uma docência em movimento e na relação com o saber, conforme Charlot (2013). Através de três fontes escritas - formulário “Expressando concepções e identidades docentes”; fórum provocativo “Eu na Sala de Aula do Século XXI”; e tarefa avaliativa “Balanços da Docência” - propõe-se desmembrar e detalhar os resultados que inferem sobre práticas inovadoras e na dimensão ética da aula ancorada na abordagem de Rios (2010). Com o intuito de saborear os movimentos voltados à tríade ação-reflexão-ação, guiam-se as atuações docentes pela mobilização das aprendizagens, as quais oportunizam uma atividade intelectual alicerçada ao prazer, aos desejos e sensações de incompletude revestindo-se em sentidos e permanências ou rupturas docentes. Um material rico em concepções pedagógicas gerado pelo impulso em querer transformar os afazeres em um “Que fazer” comprometido (Freire, 1989) que afirma sua marca no mundo e constrói esperança para alcançar um sentido autêntico é presenciado. Sendo assim, cabe ao estudo construído, abrir suas portas para essa visita bonita e rica que é a partilha, os saberes e as relações pedagógicas encontradas no afeto que comove. Nessa troca consciente e aprendente. Que comove o outro em sua singularidade, tomando-o de sua sensibilidade e natureza emotiva, que emociona ao transformar-se. Que é única e inabalável. Legítima, portanto, verdadeira e espontânea. A partir da metodologia espera-se germinar uma auto(trans)formação permanente trazendo sentido para a aprendizagem que carrega consigo um afetar-se. Um compromisso com a transformAÇÃO. Uma partilha do sensível. 

Palavras-chave: Docência em Movimento, Reflexão-ação-reflexão, Formação inicial e continuada