Autor(es): Laura Buzin Zapparoli , Guilherme Auler Brod e Helen Spadari ,
Orientador: Leandro Viçosa Bonetti
Quantidade de visulizações: 170
RESUMO Introdução: Há evidências de que a corrida possui um alto custo-benefício para seus praticantes, devido a melhoria de marcadores na saúde física e mental. Além disso, pode ser executada em diversos espaços, e por isso, a expansão no número de adeptos. Em específico para corredores de longas distâncias, a ativação da musculatura intrínseca do pé (
footcore) tem o intuito de melhora funcional e o melhor controle postural, podendo ser eficaz na estabilização e gerenciamento de lesões musculoesqueléticas. Tendo em consideração que o pé se caracteriza como uma estrutura dinâmica no qual se encontra o arco longitudinal medial que diminui e aumenta durante a corrida e esse processo é administrado pelos músculos intrínsecos do pé, fica claro sua importância para manutenção do equilíbrio durante a fase de apoio e propulsão. Por serem extremamente exigidos durante a corrida, é primordial o condicionamento dessa região para evitar suspender treinamentos devido a dores e/ou alinhamento da estrutura para gerar mais transmissão de forças musculares e tendíneas.
Objetivo: Verificar os efeitos agudos de exercícios de
footcore, na funcionalidade de membros inferiores em corredores de longa distância.
Métodos: O presente estudo é categorizado como um ensaio clínico randomizado. Participaram do estudo 40 corredores de longa distância (fundistas), de ambos os sexos, com idade de 35 (± 7,00) anos, sendo 19 participantes do grupo intervenção e 17 no grupo controle - devido perda amostral de 4 participantes. Esses foram divididos nos dois grupos de forma randômica. Todos os participantes passaram por um teste de funcionalidade (
Y Balance Test). Após sorteio, os participantes que formaram o grupo experimental realizaram uma série de oito exercícios de ativação do
footcore e após foram avaliados novamente seguindo o mesmo protocolo de coleta de dados ,foi realizado uma ANOVA mista para comparar o efeito pré e pós intervenção e também a diferença entre os grupos.
Resultados: Ambos os grupos eram iguais nó início do estudo. Pela avaliação de funcionalidade
Y balance test foi observado que houve ,diferença significativa no resultado da pontuação composta (p=0,014) e no sentido póstero-lateral (p=0,036), ambos do membro dominante no grupo que realizou a intervenção, o grupo controle não apresentou diferenças pré e pós.
Conclusão: Pode-se concluir que os exercícios de ativação do
footcore realizados de forma aguda auxiliam na estabilidade articular de membros inferiores de forma aguda a partir do teste de funcionalidade
Y balance test.
Palavras-chave: y balance test , corrida, propriocepção