DIAGNÓSTICO DE HIPERGLICEMIA GESTACIONAL POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR (RNM) DE 1H : DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DO MÉTODO ANALÍTICO

Autor(es): Letícia Bergoza , Ariane Schiavenin ,
Orientador: Sidnei Moura e Silva
Quantidade de visulizações: 180

Diagnóstico de hiperglicemia gestacional por Ressonância Magnética Nuclear (RMN) de 1H: De
A Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da deficiência insulínica e/ou da incapacidade de ação da insulina. A forma mais prevalente de hiperglicemia na gestação é o Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). Estima-se que aproximadamente 16% dos nascidos vivos são gerados por mulheres que apresentaram alguma forma de hiperglicemia durante a gravidez. O Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) é atualmente o teste diagnóstico padrão ouro para detectar a DMG em gestantes. Este critério é estabelecido desde 1964, e consiste na coleta de 3 amostras sanguíneas. A primeira coleta sanguínea requer jejum de 8 horas, e as demais são coletadas após a ingestão de 75 gramas de glicose, no intervalo de 1 hora e 2 horas. O exame da curva glicêmica atual muitas vezes é interrompido por causa dos efeitos colaterais comuns como náuseas e vômitos.  Desenvolver e validar uma metodologia analítica para avaliar o perfil metabólico da urina de gestantes. Aplicar o método desenvolvido em urinas de gestantes para com a finalidade deste método ser uma alternativa inovadora no diagnóstico do DMG e de proporcionar maior facilidade para a gestante no momento de realizar o exame.  As amostras de urina foram obtidas de gestantes voluntárias, mediante a apresentação do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE). As voluntárias foram classificadas em 4 grupos: Controle; Obesidade; DM diagnosticada na gestação e DMG. O método consiste no preparo da urina, com centrifugação, ajuste o pH e posteriormente submetendo a amostra à Ressonância Magnética Nuclear (RNM) de 1H. Obtendo assim o perfil metabolômico da urina.  É esperado ter como resultado final uma análise adequada e útil para diagnóstico de DMG e demais hiperglicemias, sendo talvez coadjuvante na avaliação das causas deste desequilíbrio. A técnica metabolômica de espectroscopia de RMN de 1H apresenta-se como uma excelente alternativa no campo de diagnósticos clínicos. Desta forma, é esperado ao término deste estudo o desenvolvimento e validação de uma metodologia analítica rápida, sensível e seletiva para análise de urina por RMN de 1H.    

Palavras-chave: DMG, Ressonância Magnética Nuclear de 1H, Urina