Presença de equinos portadores de Streptococcus equi subspécie equi envolvidos em diferentes modalidades de trabalho equestre

Autor(es): Natália Colombo , Larissa Cecconello do Amaral,
Orientador: Leandro do Monte Ribas
Quantidade de visulizações: 172

Presença de equinos portadores de Streptococcus equi subspécie equi em eventos
A adenite infecciosa equina, conhecida como garrotilho, é uma doença altamente contagiosa que afeta o trato respiratório superior de equinos e possui grande importância econômica mundial. O agente causador é o Streptococcus equi. Um dos maiores desafios no controle da enfermidade são os portadores que podem disseminar o agente. Diante disso, a detecção de animais portadores, especialmente que participam de eventos equestres, é essencial para compreender a epidemiologia da doença e embasar estratégias de controle sanitário.  Nesse contexto, foram realizadas diversas etapas laboratoriais para a condução do estudo. Inicialmente, procedeu-se à coleta de material biológico por meio de swab nasofaríngeo estéril. Em seguida, as amostras foram replicadas no meio ágar sangue por esgotamento, técnica indicada para o isolamento de colônias de Streptococcus spp., microrganismo de interesse neste trabalho. Após incubação por 12 horas, período correspondente à fase exponencial do crescimento bacteriano, as amostras que apresentaram características compatíveis com Streptococcus beta-hemolíticos foram submetidas a provas de catalase e coloração de Gram. Ressalta-se que a diferenciação entre S. equi subsp. equi e S. equi subsp. zooepidemicus é essencial, já que ambas são hemolíticas. A subespécie zooepidemicus forma colônias mucoides que podem se tornar achatadas e opacas com a degradação da cápsula de ácido hialurônico, enquanto S. equi subsp. equi também apresenta cápsula, mas suas colônias têm coloração dourada característica. Em seguida, foi realizado o preparo do pellet bacteriano utilizando 1 mL de caldo BHI centrifugado a 10.000 rpm por 5 minutos. O pellet foi ressuspenso em BHI fresco com adição de glicerol a 80%, garantindo a criopreservação bacteriana para processar as amostras e posteriormente congelar. Todos esses processos foram conduzidos no Laboratório de Bacteriologia Clínica da Universidade de Caxias do Sul e as amostras foram enviadas a laboratórios parceiros para a realização de testes bioquímicos, PCR e antibiograma. Dessa forma, os resultados aguardados permitirão uma análise técnico-científica para definição das próximas ações.  

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