Formação docente e inovação pedagógica: possibilidades e desafios

Autor(es): Júlia Kunz
Orientador: Andréia Morés
Quantidade de visulizações: 346

Esta pesquisa está relacionada ao projeto “Inovações pedagógicas e tecnológicas e suas articulações com os espaços educacionais (InovaEdu)”, vinculado ao Observatório de Educação de uma Universidade Comunitária. Os objetivos deste estudo envolvem: investigar os processos formativos docentes vivenciados na educação superior e suas articulações com os espaços escolares e não escolares; mapear as possíveis articulações entre a inovação pedagógica e os espaços educacionais; delinear as contribuições da formação docente e os desafios encontrados no processo formativo; analisar os avanços tecnológicos em relação à aprendizagem na educação superior durante e pós-pandemia. A primeira fase constituiu-se de uma pesquisa bibliográfica junto ao Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES. Na etapa seguinte, utilizou-se a abordagem qualitativa, sendo realizadas entrevistas individuais com estudantes de licenciatura para a coleta das informações. Após a transcrição dos dados fez-se a análise das entrevistas mediante mapeamento, com categorias de análise definidas previamente e conforme a necessidade. Essa análise contou com o suporte teórico dos seguintes autores: Gatti (2014), Nóvoa (1992; 2019), Magalhães (2020), Leite (2013), Veiga (2014), entre outros. Os resultados da pesquisa indicaram carências e afluências em relação a avanços tecnológicos e pedagógicos, e que o processo vivenciado na pandemia pode ter impulsionado e contribuído para esses avanços; os estágios curriculares foram a grande articulação entre os processos formativos e os espaços escolares, havendo carência de articulação dentro das universidades, portanto é necessária uma formação articulada com a prática escolar. Também foi possível constatar os desafios enfrentados pelos acadêmicos durante o período pandêmico do Coronavírus. Nesse viés, evidencia-se que, apesar da inovação pedagógica ter alterado a metodologia de ensino, é preciso problematizar a finalidade dessa mudança. Sendo assim, é indicado que a inovação priorize a formação humana, autônoma e crítica dos alunos por meio da ecologia de saberes, considerando sempre a contextualização da prática, local e culturalmente.

Palavras-chave: Processos formativos, Inovação pedagógica , Inovação tecnológica