Estudo sobre a redução do preconceito com a potencial aplicação de círculos de construção de diálogo em casos judicializados de pessoas LGBTQIA+.

Autor(es): Rodrigo Pierini Martinelli , Profª. Dra. Ana Camardelo e Profª. Dra. Claudia M. Hansel,
Orientador: João Ignacio Pires Lucas
Quantidade de visulizações: 245

Potencial aplicação de círculo de diálogo em casos de pessoas LGBTQIA+
O estudo em tela está afeiçoado à pesquisa “A Efetividade dos Círculos Restaurativos do Programa Caxias da Paz”, o qual conta com o apoio financeiro do CNPq e da Universidade de Caxias do Sul, o ensaio cientifico explora o potencial dos círculos de construção de diálogo aplicado diretamente a caso judicializados onde o réu seja LGBTQIA+ e esteja encarcerado, o trabalho pretende demonstrar o preconceito sofrido por eles enquanto estão sob a tutela Estado. O trabalho é qualitativo, de natureza exploratória e utiliza o método de análise discursiva textual. Para obtenção dos dados, estão sendo feitos analises de artigos acadêmicos em plataforma como a Capes Periódicos. Posterior a essas análises textuais dos artigos são feitas leituras complementares de obras que versam acerca do assunto, tal como Devassos no Paraíso e o estabelecimento dos mesmos para uma melhor extração dos dados. Recentemente, com a análise preliminar dos dados colhidos fica claro que não são todos que estão adeptos a fazer parte destes processos circulares. Segundo consta em artigos analisados, o público alvo que se nega a participar ainda são os agentes penitenciários. Entretanto, por outro lado, nos locais onde ocorreu a participação ativa, os artigos demonstraram uma melhora na vivência na penitenciária. Para tanto, a relevância do trabalho está justamente em ampliar o conhecimento sobre os métodos utilizados na Justiça Restaurativa, com a esperança de reduzir o preconceito, demonstrar que os mesmos são aptos para auxiliar em casos judicializados e proporcionar uma melhor vivência nas prisões. Futuramente, a ideia da pesquisa em debate é tentar reduzir, ou extinguir o preconceito sofrido, acima de todos, pelas pessoas trans, também, demonstrar que o preconceito é um grande empecilho para o bom funcionamento das casas prisionais. Dessa forma, transformando o ambiente prisional, o tornando inclusivo e com maior aceitação do outro, tanto para os agentes penitenciários, quanto para os encarcerados que frequentemente sofrem com preconceito e com a exploração sexual.  

Palavras-chave: Palavras-chave: redução do preconceito, círculo de construção de diálogo e casa prisional.