A FIGURA DO FACILITADOR NO DESENVOLVIMENTO DA JUSTIÇA RESTAURATIVA ATRAVÉS DOS CÍRCULOS DE PAZ
Autor(es): Mauren Aurora da Silva Patel , Claudia Maria Hansel Ana Maria Paim Camardelo,
Orientador: João Ignacio Pires Lucas
Quantidade de visulizações: 304
O estudo presente é vinculado à pesquisa “A efetividade dos círculos restaurativos da central da infância e juventude do programa Caxias da Paz”, financiada pelo CNPq e UCS. O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão sistemática da literatura sobre a a figura do facilitador e a justiça restaurativa. A justificativa é a importância do facilitador na condução dos diálogos, organização e administração do círculo, para gerar um ambiente prospero e confortável aos envolvidos. De maneira que todos se sintam acolhidos e com voz, escutando as necessidades das partes. A problemática central questiona se, na literatura específica, na linguagem abordada pelo facilitador, como no caso das práticas restaurativas, os círculos de paz, para que possa gerar um ambiente confortável aos envolvidos, e consequentemente, uma diminuição na judicialização desses casos. A pesquisa bibliográfica deste trabalho serve de base para o projeto geral sobre a efetividade dos círculos, permitindo a análise da postura e papel do facilitador na justiça restaurativa. A hipótese deste trabalho é de que a efetiva comunicação-não violenta depende mais de práticas como as da justiça restaurativa, efetuadas pelo facilitador, a práticas mais retributivas. Os procedimentos utilizados no presente trabalho foram: 1. Pesquisa bibliográfica sobre o tema nas principais bases de dados – Portal da Capes; feita pesquisa dia 26/07/2022 colocando-se as palavras chave facilitador e "justiça restaurativa" foram encontrados 66 resultados, 43 são artigos revisados por pares, destes, 41 são no idioma português, 1 dissertação, dentre os anos 2009 à 2022. Em uma análise preliminar, verificou-se que as temáticas versam de forma predominante em menção ao punitivismo como critica a resolução de conflitos, diferenciando-se das práticas restaurativas. 2. Reflexão crítica sobre o material obtido e 3. Elaboração de sínteses a respeito do tema.
Palavras-chave: Facilitador. Comunicação Não-Violenta. Justiça Restaurativa.