Detecção da proteína viral NS1 do Zika Vírus com sensores magnetoelásticos,

Autor(es): Matheus Hazenbuller de Nogueira , Caroline Menti, Iuri Crestani, Mateus Beltrami, Cesar Aguzzoli, Cláudio A. Perottoni,
Orientador: Mariana Roesch Ely
Quantidade de visulizações: 547

Detecção de proteina viral NS1 do Zika Virus com sensors magnetoelásticos
O Zika Vírus é um patógeno transmitido pelos mosquitos da espécie Aedes e também pode ser transmitido de forma vertical, durante relações sexuais e por transfusão de sangue. Este é considerado uma ameaça a saúde mundial, visto que está relacionado a casos de microcefalia e de síndrome de Guillain-Barré. A proteína NS1 é uma enzima essencial que está envolvida na replicação do Zika Vírus. Neste estudo foram avaliados a capacidade de detecção da proteína NS1 sob a superfície de sensores produzidos a partir de liga metálica amorfa, polida até a espessura de   ± 15 µm. Os sensores foram posteriormente revestidos em ambos os lados com uma camada protetora de cromo e ouro. Para que houvesse a ligação do anti-NS1 a superfície do sensor, foi depositado uma monocamada auto-organizada (SAM) utilizado cloridrato de cistamina, que forma a monocamada devido à adsorção química do átomo de enxofre na superfície do metal. Como estratégia de captura da proteína viral NS1 e para aumentar a superfície de contato, anticorpos foram imobilizados na superfície e nanopartículas de ouro funcionalizadas com proteína G foram utilizadas para captura do antígeno. Os resultados obtidos dos testes demonstraram que o deslocamento da ressonância é consequência da ligação específica da proteína NS1 do ZIKV recombinante ao seu anticorpo NS1 anti-ZIKV, cujo aumento na concentração promoveu maior deslocamento da captura do sinal.

Palavras-chave: Biossensor, NS1 , Zika