TELAS ANTIGRANIZO EM MACIEIRA: EFEITO NO DESENVOLVIMENTO E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

Autor(es): Gabriel Rieth Silvestrini , Elias da Silva Scopel, Vilson Osmar Schenkel, João Claudio Dalmina, Elton José da Rosa,
Orientador: Taisa Dal Magro
Quantidade de visulizações: 543

A cultura da macieira apresenta maior área cultivada entre as fruteiras de clima temperado do Brasil, concentrando-se nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Entre os fatores que podem interferir na qualidade e produtividade da cultura encontra-se a ocorrência de granizo. Para reduzir estas perdas os produtores têm investido em cobertura antigranizo para proteção das plantas. Entretanto, o efeito das telas sobre o desenvolvimento de plantas daninhas e a ação de residual de herbicidas é desconhecido. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do uso de telas antigranizo de cores pérola e branca em pomar de macieira, no desenvolvimento e controle de plantas daninhas e ação residual do herbicida indaziflam, em dois anos consecutivos. O experimento foi conduzido em pomar comercial, da variedade Maxi Gala®, com espaçamento de 4 x 0,70m. O ensaio foi conduzido em esquema fatorial 3x4, sendo três sistemas de cobertura antigranizo [sem tela (testemunha), tela branca e tela pérola] e quatro doses do herbicida indaziflam [zero (testemunha); 100; 150 e 200mL/ha] no primeiro ano e no segundo ano a aplicação de 100mL/ha em todos os tratamentos. O produto comercial utilizado foi Alion® na concentração de 500g/L. A todos os tratamentos foi acrescido o herbicida glufosinato de amônio, marca comercial Finale® na dose de 2,0L/ha mais Dash a 0,2%v/v para a eliminação das plantas daninhas da área. As espécies predominantes na área foram azevém (Lolium multiflorum), buva (Conyza spp.) e orelha de urso (Stachys arvensis). As variáveis avaliadas em plantas daninhas, no segundo ano, foram o controle de plantas daninhas e a ação residual do herbicida indaziflam, pelo controle das espécies presentes na área. Os dados foram submetidos à análise de variância (p?0,05) e complementados por análise de regressão e teste t (p?0,05). De acordo com as condições de condução do experimento, pode-se concluir que a utilização de 100mL/ha às doses de 150 e 200 mL/ha de Alion® apresentaram ação residual sobre as plantas de azevém, buva e orelha de urso controlando a emergência das mesmas até 150 dias após a aplicação dos tratamentos.

Palavras-chave: Indaziflam, Ação residual, Telas branca e pérola