Autor(es): Aline Prebianca Fonseca , Adriana Locatelli Bertolini, Mayara Pires Zanotto,,
Orientador: Fabiano Larentis
Quantidade de visulizações: 650
O presente estudo busca elementos que possam representar uma contribuição acadêmica ao campo da aprendizagem experiencial, desenvolvendo uma articulação conceitual com o
sensemaking no processo de mudança organizacional. A aprendizagem experiencial é o processo por onde o conhecimento é criado através da transformação da experiência, ou seja, vem através da experiência. Nesse processo o
sensemaking, ou fazer sentido, torna-se elementar para que o profissional se dedique e transforme essa reflexão em ação, chegando a novos comportamentos e entendimentos das situações de mudança. O principal objetivo desse projeto é analisar como a aprendizagem experiencial contribui para o
sensemaking em processos de mudança organizacional, à luz das capacidades dinâmicas. Efetuou-se um estudo de casos múltiplos, com método de triangulação através de entrevista em profundidade, observação participante e análise documental, tendo como unidade de análise empresas de diferentes setores que estejam passando por processos de mudança organizacional estruturados. Participaram da pesquisa uma cooperativa de crédito, uma empresa de utensílios de borracha, uma empresa moveleira e uma empresa siderúrgica. Como resultados preliminares, a aprendizagem experiencial se fez presente através aprender a fazer junto, aprender a reaprender e acompanhamento da aprendizagem. O aprender a fazer junto envolveu o reaprender a dialogar, trabalhar com times multidisciplinares e espaços compartilhados. O aprender a desaprender foi composto pelas categorias desconstruir para construir, ressignificar o erro e perguntas ao invés de respostas prontas. O acompanhamento do aprendizado, por sua vez, se evidenciou através da estruturação e referências da aprendizagem, com a evolução percebida e com o caminho que se faz ao caminhar. Por sua vez, a mudança organizacional configurou-se através da redefinição da estratégia, da governança corporativa, com o papel da liderança e a partir dos múltiplos contextos de mudança. Por fim, o
sensemaking apresentou-se a partir da da busca de clareza, do ato de refletir, da comunicação, dos sistemas de informação, da construção social e da construção de identidade, mas também com o
sensegiving e o
sensehiding, através dos
sensemakers.
Palavras-chave: Aprendizagem Experiencial, Sensemaking, Mudança Organizacional