ZONA AURÍFERA DA AMÉRICA PORTUGUESA: DESENVOLVIMENTO URBANO NO PERÍODO COLONIAL E SEU CONTRASTE CONTEMPORÂNEO

Autor(es): Bibiane Sá Echabe
Orientador: Pedro de Alcântara Bittencourt César
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O ciclo aurífero da América Portuguesa marca a história do Brasil no período colonial. Sua extração mineral contribui para o estabelecimento de uma estrutura urbana com o surgimento de rotas, estradas, vilas, arraiais e cidades com dependência econômica e social do metal descoberto. Ouro Preto, Mariana e Tiradentes (antigo São José del Rey) são entendidos como protagonistas desse contexto histórico e urbano para Minas Gerais, bem como hoje se encontram na lista de Conjuntos Urbanos Tombados pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional) e mesmo pela UNESCO. De tal maneira o presente artigo tem como objetivo o reconhecimento das estruturas regionais, para identificar as formações urbanas geradas a partir da produção do ouro. Desta maneira, parte-se da premissa da formação urbana regional das localidades do ciclo aurífero colonial da América Portuguesa, como suporte para definição dos caminhos percorridos atualmente como prática turística. Durante o desenvolvimento da pesquisa adota-se um caráter exploratório. Realiza-se pesquisa acerca do entendimento urbano/regional por meio de levantamentos bibliográficos e cartográficos digitalizados no Brasil e no Exterior. Destaca-se a pesquisa na: Bibliothèque Nationale de France, Arquivo Público Mineiro, Instituto de Estudos Brasileiros entre outros. Os dados encontrados estão sendo georeferenciados em uma base de mapa atual através da plataforma QGIS, assim determinando recortes comparativos localizacionais e a formação urbana dos núcleos de ouro no decorrer do tempo e território. Dentro deste contexto, busca-se apresentar os principais elementos urbanísticos que culminaram a construção urbana das cidades turísticas de Minas Gerais.

Palavras-chave: Tecido urbano, Turismo, Ciclo do ouro