TELAS ANTIGRANIZO EM MACIEIRA: EFEITO NO DESENVOLVIMENTO E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

Autor(es): Gabriel Rieth Silvestrini , Elias da Silva Scopel, Vilson Osmar Schenkel, João Claudio Dalmina, Elton José da Rosa,
Orientador: Taisa Dal Magro
Quantidade de visulizações: 1050

TELAS ANTIGRANIZO EM MACIEIRA: DESENVOLVIMENTO E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS
A cultura da macieira é a fruteira de maior expressão socioeconômico no Sul do Brasil. Entretanto, fatores bióticos e abióticos podem influenciar na quantidade e qualidade do produto produzido, como a ocorrência de granizo. Para garantir a produção, os pomicultores têm investido em coberturas com telas antigranizo. No entanto, o efeito das telas sobre o desenvolvimento de plantas daninhas e a ação de residual de herbicidas é desconhecido. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do uso de telas antigranizo de cores pérola e branca em pomar de macieira, no desenvolvimento e controle de plantas daninhas e ação residual do herbicida indaziflam. O experimento foi conduzido em pomar comercial, da variedade Maxi Gala®, com espaçamento de 4 x 0,70m. O ensaio foi conduzido em esquema fatorial 3x4, sendo três sistemas de cobertura antigranizo [sem tela (testemunha), tela branca e tela pérola] e quatro doses do herbicida indaziflam [zero (testemunha); 100; 150 e 200mL/ha]. O produto comercial utilizado foi Alion® na concentração de 500g/L. A todos os tratamentos foi acrescido o herbicida glufosinato de amônio, marca comercial Finale® na dose de 2,0L/ha mais Dash a 0,2%v/v para a eliminação das plantas daninhas da área. As espécies predominantes na área foram azevém (Lolium multiflorum), buva (Conyza spp.) e orelha de urso (Stachys arvensis). As variáveis avaliadas em plantas daninhas foram: teor de clorofila A, clorofila B e clorofila total nas diferentes telas antigranizo, em plantas das espécies predominantes acrescidas de losna (Artemisia verlotorum), nabo (Raphanus sativus); e, ação residual do herbicida indaziflam, pelo controle das espécies presentes na área conduzida com tela pérola. Os dados foram submetidos à análise de variância (p?0,05) e complementados por análise de regressão e comparação múltipla de média pelo teste de Tukey (p?0,05). De acordo com as condições de condução do experimento, pode-se concluir que os teores de clorofila não são influenciados com o uso de tela antigranizo branca e pérola; porém, as coberturas reduzem a radiação solar incidente. Também as doses de 100 a 200 mL/ha de indaziflam apresentaram ação residual sobre as plantas de azevém, buva e orelha de urso controlando a emergência das mesmas até 222 dias após a aplicação dos tratamentos.

Palavras-chave: Indaziflam, Ação residual, Telas branca e pérola