Análise dos fatores de risco para infecção do trato urinário de gestantes de alto risco
Autor(es): Jessica Schiavenin , Bruna Lucchese Meinerz, Lessandra Michelin, Letícia Polesello Ribeiro, Luciano da Silva Selistre, Rosa Maria Rahmi Garcia,
Orientador: José Mauro Madi
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A infecção do trato urinário (ITU) é um importante problema de saúde em todo o mundo. As gestantes apresentam uma maior propensão a este tipo de infecção devido às adaptações fisiológicas resultantes da gestação. Considerando-se as patologias concomitantes à gestação como diabete melito e hipertensão arterial, bem como as medicações ingeridas ao longo do período gestacional, o risco da infecção torna-se majorado, podendo comprometer o binômio maternofetal. Este estudo visa identificar os fatores de risco materno que estão associados à ITU, bem como entender os fatores de risco individuais e específicos da população associados a infecções do trato urinário (ITU). Tem como intuito poder ajudar os profissionais da saúde a adaptarem as estratégias profiláticas para esse tipo de condição no período gestacional. A hipótese principal é que existem fatores de risco específicos para ITU em gestantes de alto risco. Temos como objetivo primário analisar os fatores de risco para infecção do trato urinário em gestantes de alto risco. Os objetivos secundários são: 1) Comparar o perfil microbiológico de infecções urinárias em gestantes de alto risco com o perfil identificado em protocolos nacionais e internacionais; 2) Definir estratégias de tratamento para gestantes com infecções urinárias de repetição. Trata-se e um estudo observacional histórico, com delineamento transversal, de base populacional, sobre o tema simultaneidade de fatores de risco para ITU, em gestantes de alto risco, em um determinado período de tempo. Serão avaliadas as seguintes variáveis: idade materna; índice de massa corpórea (IMC); a ocorrência de tabagismo; uso de drogas ilícitas; nível de educação; paridade; ocorrência de diabete melito gestacional, diabete melito dos tipos 1 e 2 (DMG, DM1 e DM2); ocorrência de hipertensão arterial (hipertensão materna, hipertensão gestacional, pré-eclampsia, hipertensão prévia, hipertensão prévia com pré-eclampsia superajuntada); medicamentos em uso; idade gestacional (em semanas); ITU com ou sem sintomatologia dolorosa; número de recorrências na gravidez atual. Os locais de realização do estudo são o Ambulatório de Atendimento à Gestante de Alto Risco do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Geral de Caxias do Sul. A amostragem se deu por conveniência não-probabilística de um banco de dados histórico relacionado as gestantes atendidas no Ambulatório de Atendimento à Gestante de Alto Risco, no período de 2012 a 2018. O estudo tem como critério de inclusão Gestantes de alto risco, com o primeiro episódio de ITU no período do estudo. Definiu-se como critérios de exclusão os casos cujos prontuários não apresentem informações condizentes (mal preenchimento ou inexistência de dados que possam comprometer o diagnóstico final). Buscamos como desfecho primário os Microrganismos identificados nas uroculturas positivas (análise microbiológica) e como desfechos secundários dados como: idade materna; paridade; índice de massa corpórea (IMC); tabagismo; uso de drogas ilícitas; diabete materno (diabete melito gestacional, diabete melito dos tipos 1 e 2 - DMG, DM1 e DM2); hipertensão arterial materna (hipertensão materna, hipertensão gestacional, pré-eclampsia, hipertensão prévia, hipertensão prévia com pré-eclampsia superajuntada); outras patologias associadas; medicamentos em uso; idade gestacional em semanas completas; ITU com ou sem sintomatologia dolorosa; número de recorrências na gravidez atual.
Este projeto foi aproado pelo CEP/UCS sob o número 3.608.249.
Palavras-chave: asymptomatic bacteriuria, risk factors, urinary tract infections