Avaliação qualitativa e quantitativa da presença de DNA viral de parvovírus canino tipo 2 (CPV-2) de vacinas polivalentes de cães comercializadas nos municípios da Serra Gaúcha

Autor(es): Júlia Facchin Tronca , Michele Machado Lencina, Weslei Santana, Sabrina Bertolazzi, Suelen Osmarina Paesi, Simone Silveira,
Orientador: André Felipe Streck
Quantidade de visulizações: 683

Eficácia de vacinas para parvovírus canino (CPV-2) em amostras da Serra Gaúcha
A parvovirose canina é uma enfermidade infecciosa de ocorrência comum causada pelo parvovírus canino tipo 2 (CPV-2) e manifesta-se clinicamente através de enterite grave, hematoquezia, êmese, hipertermia, desidratação e depressão como principais sinais clínicos. Por sua alta taxa de mortalidade, principalmente em filhotes e cães de raças puras, considera-se que a vacinação regular é essencial como medida preventiva, visto que o tratamento da enfermidade é apenas sintomático. Diante disso, relatos de cães vacinados que desenvolveram a infecção põem em dúvida a eficácia das vacinas comercializadas atualmente cultivando a hipótese de que o mal acondicionamento, baixa qualidade vacinal ou aplicação errônea possam intervir na prevenção da doença. O objetivo do trabalho foi avaliar e quantificar a presença da cepa vacinal de CPV-2 em diferentes vacinas nacionais e importadas comercializadas na Serra Gaúcha. Até então, foram adquiridas 81 vacinas (51 nacionais e 30 importadas) de oito marcas diferentes. A avaliação qualitativa e quantitativa das amostras foi iniciada através do método de extração de DNA por sílica e posteriormente pela ampliação e detecção de ácidos nucleicos através da RT-PCR (Real-Time Polymerase Chain Reaction). Neste momento, os dados do trabalho estão sob análise. Espera-se avaliar a qualidade das vacinas comercializadas atualmente na região e identificar os fatores que contribuem para sua perda de qualidade. 

Palavras-chave: Parvovírus canino, Eficácia vacinal, RT-PCR